Não há dúvida sobre a habilidade dos jogadores de futebol do Brasil. É de se contestar se tem algum país com maior celeiro de craques do que a nossa terra tupiniquim.
Talvez o segredo disso tudo esteja na base. Vários clubes nacionais, cito São Paulo, Vitória-BA, Internacional-RS, entre outros, pensam no futuro do seu elenco e investem cada vez mais nas categorias de base e, ano após ano, novas pérolas do futebol surgem no cenário nacional e até internacional.
Além disso, vários boleiros vêm de clubes menores para mostrar futebol nos grandes centros brasileiros e tornam-se objeto de desejo dos poderosos times europeus.
Até aí, tudo bem... nada mais justo do que um reconhecimento para quem mostra bom futebol. As propostas começam a chegar aos clubes, que ficam sentenciados a aceitá-las, tendo em vista o mar de dinheiro que vão receber por seus funcionáris, que, por sua vez, também ficam hipnotizados com a chance de receber altos salários, fora da realidade brasileira, além da possibilidade de defender a Seleção aumentar consideravelmente. Talvez aí esteja o principal erro da CBF, que faz com que os jogadores só encontrem este caminho para representar seu país em torneios internacionais.
Só que a lei da procura e da oferta também prevalece [e como] no futebol. E, a cada ano, mais jogadores chegam à Europa com naipe de grande revelação e querem conquistar vaga de titular em suas novas equipes. A briga começa e quem já estava lá pode ir ficando pra trás, ou até mesmo quem chega e não consegue se firmar também ficam desolados com a situação...
Os salários começam a cair, as chances na equipe diminuem, e o que eles mais sabem fazer acaba se tornando a principal preocupação. E agora, qual a solução? Assim como chegam vários jogadores aos grandes centros, muitos vão embora também. Tem sido assim com vários brasileiros que foram em busca de mais fama, mais dinheiro e mais felicidade em grandes clubes europeus.
Recentemente, o futebol brasileiro trouxe de volta craques renomados internacionalmente, como Adriano, Ronaldo, Cicinho e Robinho, que vieram, no seu país de origem, reencontrar o bom futebol e a alegria de exercer sua profissão.
Adriano, depois de boa passagem pelo São Paulo, voltou à Internazionale (Itália) e lá chegou a afirmar que tinha perdido a vontade de jogar futebol e que queria acabar sua carreira. No Brasil, foi acolhido por sua famíla e amigos e, no Flamengo, recuperou sua auto-estima, chegando a ser um dos grandes destaques da conquista do Campeonato Brasileiro de 2009.
Ronaldo, depois de grandes atuações na Europa, chegou ao Milan (Itália) e até fez bons jogos, mas acabou, também, voltando e, depois do frustrar os flameguistas, acertou com o Corinthians, onde tambem foi e ainda é destaque, chegando a anunciar sua aposentadoria no clube daqui a alguns anos.
Já em 2010, Cicinho e Robinho voltaram aos clubes onde se consagraram antes de buscarem novos rumos. Cicinho veio para o São Paulo, depois de ficar vários jogos sem sequer ser relacionado pelo técnico da Roma (Itália). Robinho voltou ao Santos após uma passagem, um tanto, frustrada pelo Manchester City (Inglaterra) e o risco de não ser convocado para a Copa do Mundo da África do Sul.
É como a parábola do filho pródigo. Aqui eles têm de tudo em seus clubes, têm o apoio da família, têm cerveja gelada e muitos amigos por perto. Mas a ganância por fama e mais dinheiro acabam virando a cabeça de muitos atletas, que se sentem na obrigação de ter uma passagem pelo futebol europeu no currículo para poder "morrer feliz".
E os clubes brasileiros, que não têm como concorrer com o mercado internacional, acabam por receber seus "filhos" novamente.
Nesta história muitos são os culpados. Primeiro, a CBF, que não oferece tanto brilho e glamour para a fama dos jogadores., mesmo tendo campeonatos super disputados, como o Brasileiro, além da preferência na convocação para a Seleção por jogadores que atuam no exterior. Segundo, os próprios jogadores que não são maduros o bastante para tomar como exemplo os casos dos que voltaram arrependidos, por não terem alcançado lá a felicidade que tinham aqui. Depois, os empresários que aliciam a mente dos seus clientes, de quem tiram o seu "sustento". Ainda, os clubes brasileiros, que, para sobreviver, têm de sacrificar suas pérolas em troca de alguns milhões de reais, dólares ou euros.
É uma discussão bastante polêmica, mas que precisa, urgentemente, de uma reviravolta na situação.
* PS: Existe um site na internet para consultar todos os jogadores brasileiros que atuam em clubes da Europa. Vale a pena acessar a grande enciclopédia da qual fazem parte nossos craques: http://www.jogadoresdobrasil.com/home
Talvez o segredo disso tudo esteja na base. Vários clubes nacionais, cito São Paulo, Vitória-BA, Internacional-RS, entre outros, pensam no futuro do seu elenco e investem cada vez mais nas categorias de base e, ano após ano, novas pérolas do futebol surgem no cenário nacional e até internacional.
Além disso, vários boleiros vêm de clubes menores para mostrar futebol nos grandes centros brasileiros e tornam-se objeto de desejo dos poderosos times europeus.
Até aí, tudo bem... nada mais justo do que um reconhecimento para quem mostra bom futebol. As propostas começam a chegar aos clubes, que ficam sentenciados a aceitá-las, tendo em vista o mar de dinheiro que vão receber por seus funcionáris, que, por sua vez, também ficam hipnotizados com a chance de receber altos salários, fora da realidade brasileira, além da possibilidade de defender a Seleção aumentar consideravelmente. Talvez aí esteja o principal erro da CBF, que faz com que os jogadores só encontrem este caminho para representar seu país em torneios internacionais.
Só que a lei da procura e da oferta também prevalece [e como] no futebol. E, a cada ano, mais jogadores chegam à Europa com naipe de grande revelação e querem conquistar vaga de titular em suas novas equipes. A briga começa e quem já estava lá pode ir ficando pra trás, ou até mesmo quem chega e não consegue se firmar também ficam desolados com a situação...
Os salários começam a cair, as chances na equipe diminuem, e o que eles mais sabem fazer acaba se tornando a principal preocupação. E agora, qual a solução? Assim como chegam vários jogadores aos grandes centros, muitos vão embora também. Tem sido assim com vários brasileiros que foram em busca de mais fama, mais dinheiro e mais felicidade em grandes clubes europeus.
Recentemente, o futebol brasileiro trouxe de volta craques renomados internacionalmente, como Adriano, Ronaldo, Cicinho e Robinho, que vieram, no seu país de origem, reencontrar o bom futebol e a alegria de exercer sua profissão.
Adriano, depois de boa passagem pelo São Paulo, voltou à Internazionale (Itália) e lá chegou a afirmar que tinha perdido a vontade de jogar futebol e que queria acabar sua carreira. No Brasil, foi acolhido por sua famíla e amigos e, no Flamengo, recuperou sua auto-estima, chegando a ser um dos grandes destaques da conquista do Campeonato Brasileiro de 2009.
Ronaldo, depois de grandes atuações na Europa, chegou ao Milan (Itália) e até fez bons jogos, mas acabou, também, voltando e, depois do frustrar os flameguistas, acertou com o Corinthians, onde tambem foi e ainda é destaque, chegando a anunciar sua aposentadoria no clube daqui a alguns anos.
Já em 2010, Cicinho e Robinho voltaram aos clubes onde se consagraram antes de buscarem novos rumos. Cicinho veio para o São Paulo, depois de ficar vários jogos sem sequer ser relacionado pelo técnico da Roma (Itália). Robinho voltou ao Santos após uma passagem, um tanto, frustrada pelo Manchester City (Inglaterra) e o risco de não ser convocado para a Copa do Mundo da África do Sul.
É como a parábola do filho pródigo. Aqui eles têm de tudo em seus clubes, têm o apoio da família, têm cerveja gelada e muitos amigos por perto. Mas a ganância por fama e mais dinheiro acabam virando a cabeça de muitos atletas, que se sentem na obrigação de ter uma passagem pelo futebol europeu no currículo para poder "morrer feliz".
E os clubes brasileiros, que não têm como concorrer com o mercado internacional, acabam por receber seus "filhos" novamente.
Nesta história muitos são os culpados. Primeiro, a CBF, que não oferece tanto brilho e glamour para a fama dos jogadores., mesmo tendo campeonatos super disputados, como o Brasileiro, além da preferência na convocação para a Seleção por jogadores que atuam no exterior. Segundo, os próprios jogadores que não são maduros o bastante para tomar como exemplo os casos dos que voltaram arrependidos, por não terem alcançado lá a felicidade que tinham aqui. Depois, os empresários que aliciam a mente dos seus clientes, de quem tiram o seu "sustento". Ainda, os clubes brasileiros, que, para sobreviver, têm de sacrificar suas pérolas em troca de alguns milhões de reais, dólares ou euros.
É uma discussão bastante polêmica, mas que precisa, urgentemente, de uma reviravolta na situação.
* PS: Existe um site na internet para consultar todos os jogadores brasileiros que atuam em clubes da Europa. Vale a pena acessar a grande enciclopédia da qual fazem parte nossos craques: http://www.jogadoresdobrasil.com/home
Nenhum comentário:
Postar um comentário